O anúncio é feito logo após o Senado argentino aprovar a medida que permite o matrimônio e a adoção de crianças por casais homossexuais. Com a norma, que deverá ainda ser sancionada pelo Executivo, a Argentina se tornará o primeiro país da América Latina a ter tal legislação.
Entre outros, o projeto prevê a garantia de que gays e lésbicas tenham os mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais, o que inclui, por exemplo, o direito a herança.
Agora a Rede Peruana de Transexuais, Gays e Bissexuais (TLGB), junto a outras entidades, pretende promover uma lei similar no país.
Em nota, a entidade afirma ter o objetivo de mostrar a necessidade de defender "aquelas pessoas que desejam gozar como casal dos benefícios da previdência privada, do crédito hipotecário, um seguro de vida ou herança".
A TLGB explica ainda que irá propor tal projeto aos líderes políticos locais, para que estes apresentem a proposta na campanha eleitoral.
As eleições presidenciais do Peru, que escolherão o sucessor de Alan García, ocorrerão em abril do próximo ano.
(fonte uol noticias)
OPINIÃO DA IGREJA ( contra )
presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Majella, afirmou que o documento publicado recentemente pelo Vaticano contrário a união dos homossexuais não teve a "mínima intenção e vontade de ofender" os gays. "Nem de dizer que são pessoas indignas, que não merecem nosso respeito à sua dignidade", comentou o cardeal em sua passagem por Salvador.
Segundo ele, no Novo Testamento a homossexualidade também é abordada pelo missionário Paulo. As principais passagens encontram-se nas cartas endereçadas às igrejas de Roma e da cidade de Corinto, na Grécia. Ele afirmava que os romanos haviam trocado a verdade de Deus pela mentira: "porque os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade".
O arcebispo Dom Heitor Sales defendeu a mesma orientação do Santo Padre. Ele leu o documento intitulado "Considerações sobre o projeto de reconhecimento legal e sobre a união entre pessoas homossexuais" e assegura que não há preconceitos no texto do Vaticano.
"Ele não contém elementos doutrinários novos. Ele quer apenas recordar os pontos essenciais dos problemas das uniões. Ele não fala sobre homossexualismo, mas sim sobre a união das pessoas homossexuais", afirma Dom Heitor, defendendo que o matrimônio tem características irrenunciáveis: "Nenhuma ideologia pode sobrepujar a idéia de que o matrimônio é entre duas pessoas de sexo distinto", argumenta.
Ele lembra que as idéias religiosas que cercam o matrimônio seguem as leis da natureza, onde estão em jogo as leis de procriação e as faculdades sexuais dos indivíduos. "O matrimônio é instituído como forma de vida, em que se realiza a comunhão das pessoas. Sedes fecundos e multiplicai-vos", diz o padre, lembrando o texto bíblico.
Indagado sobre a existência de religiões e de legislações que permitem a união entre pessoas do mesmo sexo - na Europa e nos EUA - ele lembrou que estas legislações e religiões são minoria e duvida da credibilidade destas leis. "É uma tristeza pois não são legislações corretas porque vão contra a natureza do matrimônio. São leis imorais criadas contra a reta ordem da sociedade", afirma Dom Heitor.
Questionado se a religião Católica não adotava uma postura preconceituosa em relação ao homossexualismo, Dom Heitor garantiu que não. "Ensinamos que as pessoas homossexuais sejam acolhidas com amor, respeito e tolerância mas não concordamos com a união civil".
O arcebispo recorda ainda que o documento do Vaticano mostra que existem outros meios legais que podem resolver os problemas de herança ou pensão, sempre questionados pelos grupos gays. "Os casais homossexuais podem recorrer ao direito comum para tutelar situações jurídicas sem ter que recorrer a instituição do matrimônio".
Recentemente, aconteceram protestos de grupos homossexuais em todo o mundo. O motivo foi a publicação de um documento no qual o Vaticano diz não aprovar a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Tribuna do Norte
MARINA SILVA FALA
Segundo a candidata, a comunidade gay sabe que está sendo honesta
“Eu acho que a comunidade gay é muito consciente, e ela sabe que estou sendo honesta, transparente, democrática, dizendo claramente qual é o meu posto de vista”, afirmou a candidata, em São Paulo, no 13º Festival do Japão.
Tal posição, de acordo com Marida, deve-se ao fato de ser evangélica. Para ela, casamento é um sacramento que deve ser celebrado somente entre héteros. “Pelas minhas convicções espirituais, por entender que o casamento é um sacramento, não defendo o casamento (gay). Mas tenho todo o respeito por aqueles que têm uma posição diferente da minha”, disse.
Ela voltou a dizer, no entanto, que é favorável à união civil. “Eu defendo os seus direitos civis, não sou contra que eles tenham herança conjunta, não sou contra que eles tenham plano de saúde conjunto, que eles tenham assegurado seus direitos”, afirmou.
fonte: MixBrasil segunda-feira, 19 de julho de 2010
Folha de São Paulo publica editorial favorável a casamento gay (favorável)
O jornal Folha de São Paulo publicou em sua edição desta segunda-feira (19), umeditorial onde se mostra favorável que oBrasil também aprove o casamento entrehomossexuais, a exemplo da Argentina.
O "editorial" é a área que o jornal reserva para divulgar a opinião oficial do veículo a respeito de assuntos importantes para o país.
Confira o texto:
"Casamento gay", o jornal escreve que "Questões de herança e planos de saúde, por exemplo, afetam o cotidiano de uma parcela ainda sujeita a formas odiosas de discriminação. Menos do que se contrapor ao casamento gay, parece ser na verdade contra o próprio homossexualismo que se insurgem os mais exaltados".
"A Argentina consegue superar, assim, uma forma de discriminação, ou no mínimo um tabu, que ainda persiste em muitos países democráticos. Entre eles, como se sabe, o Brasil -onde nem sequer a ideia de uma união civil homossexual consegue vencer os temores e o conformismo da maioria das lideranças políticas", continua o editorialista.
"Curiosamente, países onde se imagina ser mais forte do que aqui a influência do clero -como Portugal, Espanha e a própria Argentina- foram mais rápidos em aprovar o casamento homossexual do que uma nação supostamente liberal em termos de costumes, como o Brasil."
Para terminar, o jornal ataca diretamente as hostes religiosas que insistem em intervir na vida privada de cidadãos que não estão necessariamente ligados a nenhum credo.
Para terminar, o jornal ataca diretamente as hostes religiosas que insistem em intervir na vida privada de cidadãos que não estão necessariamente ligados a nenhum credo.
"O elogio da informalidade, a indiferença pelas formas jurídicas, tantas vezes presentes nos discursos apologéticos sobre o país, esconde aqui um lastro de timidez e subserviência ao preconceito que cobra, de muitos casais de homens e mulheres, o preço de dificuldades na vida prática e de uma semiclandestinidade no mundo legal sem nenhuma justificativa, exceto o obscurantismo religioso".
fonte: Cena G
agora quero saber a sua opinião!!!
sou a favor, porém enquanto a igreja persuadir a sociedade de maneira alienatória ficará difícil no mínimo discutir esse assunto. Não que todas as pessoas que sejam contra tenham essa opinião por causa da igreja, mas grande parte que não possui base reflexiva para falar do assunto, tomam como opinião as falas dos pastores, padres e etc.
ResponderExcluirParabéns pelo blog irmão!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcho que todos os gêneros devem ser respeitados suas opções, sendo heterossexual, homossexual ou bissexual de qualquer espécie, todos tem o direito de serem aceitos na sociedade. Agora a instituição "casamento" foi elaborada para união de duas pessoas de sexos diferentes, tanto no religioso como no aspecto legal. Logo, não acho certo dois homossexuais ( tanto homem como mulher) quererem mudar um conceito que já está pré-determinado pela sociedade. Pode-se então criar uma outra nomenclatura de união ou junção ou convivio que se adequará melhor as suas condições de vida que não seja casamento. Além do mais não sei qual a necessidade de se formalizar uma união se há outras maneiras de fazê-la, respeitando o modo de vida de cada um.
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